A arte circense, também chamada de tecido acrobático, é um tipo de esporte que envolve exercício por meio de um tecido. É uma mistura de dança, expressão corporal e treino, assim como uma maneira de testar os limites do corpo, a coordenação motora e alongamentos. Pode também ser denominado liganete aqui no Brasil. É usado tanto como esporte quanto para apresentações artísticas, principalmente pelas suas acrobacias aéreas.

Praticantes do esporte se envolvem em um tecido e contam apenas com suas habilidades e performance como segurança. Existem várias manobras aéreas que são exercidas durante o ato. No Brasil, a criação de academias para a prática do esporte está se tornando cada vez mais frequente. Tanto crianças quanto adultos estão aderindo ao tecido acrobático, que não possui nenhuma restrição de faixa etária.

As academias possuem uma qualificação para lecionar o esporte, que não deve ser praticado em casa ou fora das restrições de ensino. Dentre as vantagens existentes na pratica dessa atividade, algumas são a melhora da respiração, da articulação e dos músculos. Costuma ser exercido muito mais por mulheres, que acaba gerando um desenvolvimento físico elevado. Dentre alguns locais que aderem ao tecido acrobático como forma de ensino no Distrito Federal, estão: A Academida de Ginpastica A!, Body tech, o grupo que desenvolve aprendizados da técnica, chamado Cia Atlhetica e o instituto Anandah.

Gabriela de Alencar Araripe Pereira, de 33 anos, é Técnica em Finanças e Controle e pratica o esporte há 1 ano e 4 meses. Ela conta como obteve o interesse pela arte circense: “Foi indicação de uma prima que já fazia. Eu entrei pra mesma academia e ela insistiu pra que eu fizesse uma aula experimental. No começo eu resisti, porque já praticava futevôlei e amava. Quando cedi, não quis mais parar. Tentei conciliar os horários com o futevôlei, mas comecei a querer me dedicar e evoluir mais no tecido”.

Como também é visto como arte, o esporte é muito usado para apresentações principalmente de circos. Tecidos de vários cores, iluminações e acrobacias criam um espetáculo para o público que acaba se impressionando pela técnica e habilidade exercida pelos artistas. Acaba então tendo uma função de arte e saúde para as pessoas que se interessam.

Gabriela de Alencar ainda conta: “No começo, até pegar o jeito e a força necessária, precisa ser persistente. Mas a evolução é rápida e logo você consegue fazer um movimento ou outro. Cada movimento novo é um estímulo e quando você consegue juntar vários e fazer uma sequência, é muito recompensador e bonito”. Ela pratica o esporte no estúdio de acrobacia aérea Noyanne CircoShow.

Para quem tem interesse, hoje é muito mais fácil se matricular em uma aula. No começo, é necessário aprender a modalidade em si, depois o aluno vai adaptando-se aos exercícios. As academias estão adotando cada vez mais essa prática como estímulo para a melhora física. Dentro da arte circense, os tecidos são produzido como forma de sustentar até quatro vezes o peso de um aluno. A segurança, nessa atividade,deve vir em primeiro lugar.

Yasmin Cruz